sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Capítulo 20 - A VISAO DA SANTIDADE I. A semana santa


1. Esse é o domingo de Ramos, a celebração da vitória e a aceitação da verdade. Não passemos essa semana santa lamentando a crucificação do Filho de Deus, mas celebrando com felicidade a Sua liberação. Pois a Páscoa é o sinal da paz e não da dor. Um Cristo abatido não tem significado. Mas o Cristo ressuscitado vem a ser o símbolo do perdão do Filho de Deus a si mesmo, o sinal de que ele se considera curado e íntegro.


2. Essa semana começa com ramos e termina com lírios, o sinal branco e santo de que o Filho de Deus é inocente. Não permitas que nenhum sinal escuro de crucificação intervenha entre a jornada e o seu propósito, entre a aceitação da verdade e a sua expressão. Essa semana nós celebramos vida, não morte. E nós honramos a perfeita pureza do Filho de Deus e não os seus pecados. Oferece ao teu irmão a dádiva de lírios, não a coroa de espinhos, a dádiva do amor e não a ‘dádiva’ do medo. Estás ao lado do teu irmão, os espinhos em uma das mãos e os lírios na outra, incerto quanto ao que vais dar. Une-te agora a mim e joga fora os espinhos oferecendo lírios para substituí-los. Nesta Páscoa, eu quero ter a dádiva do teu perdão, oferecida a mim por ti e devolvida a ti por mim. Não podemos estar unidos na crucificação e na morte. E nem pode a ressurreição estar completa enquanto o teu perdão não descansar em Cristo, junto com o meu.

3. Uma semana é um tempo curto e no entanto essa semana santa é o símbolo de toda a jornada empreendida pelo Filho de Deus. Quando ele começou, a promessa da ressurreição e o signo da vitória já haviam sido dados a ele. Não deixes que ele caia na tentação da crucificação e lá se atrase. Ajuda-o a caminhar em paz para além de tudo isso, com a luz da sua própria inocência iluminando o seu caminho para a redenção e a liberação. Não o atrases com espinhos e cravos quando a sua redenção está tão pró-xima. Mas deixes que a brancura da tua brilhante dádiva de lírios o adiante no caminho para a ressur-reição.


4. A Páscoa não é a celebração do custo do pecado, mas do seu fim. Se vislumbrares a face de Cristo por trás do véu, olhando por entre as pétalas brancas como a neve dos lírios que recebeste e deste como dádiva tua, contemplarás a face do teu irmão e a reconhecerás. Eu era um forasteiro e me reco- heste sem saber quem era eu. Entretanto, pela tua dádiva de lírios, tu saberás. No teu perdão a esse forasteiro, estranho para ti e no entanto teu Amigo antigo, está a sua liberação e a tua redenção junto com ele. O tempo da Páscoa é um tempo de alegria e não de luto. Olha para o teu Amigo ressuscitado e celebra a sua santidade junto comigo. Pois a Páscoa é o tempo da tua salvação junto com a minha.





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